Killinger sugere que o chamado do pastor, antes do que falar, e antes do que ouvir, é um chamado ao silêncio. É um chamado para reconhecer, como fez o profeta Isaías, que os seus lábios não eram merecedores de comunicar a vontade de Deus, pois eram impuros e que habitava em meio de um povo de lábios impuros. Somente depois que Deus toca os lábios com o seu perdão é que ele pode falar dos seus mistérios (cf. Isaías 6.1-12).[i]
Ficar em silêncio diante de Deus não é fechar os ouvidos. É ficar quieto, abrir espaços para ouvir a voz de Deus. Deus é a fonte da mensagem que o pregador deve levar ao povo. O pregador que não silencia e ouve a voz de Deus é um pregador vazio, sem mensagem, sem chamado. Ele se torna irrelevante. (djj)
[i] Killinger,