A introdução indica o propósito da pregação. Pode ser vista como uma ponte que permite a passagem do ouvinte da sua realidade para o “lugar” que é objeto do sermão. Essa transição entre esses dois mundos facilita o interesse do ouvinte em escutar a mensagem. (Já a conclusão oferece oportunidade para o caminho inverso: o ouvinte retornar ao seu local de origem e aplicar a Palavra de Deus para a sua vida.)
A introdução serve, dessa forma, para ajustar a atenção do ouvinte ao conteúdo a ser desenvolvido na pregação. A intenção da mensagem deve ficar clara logo no início, para que o ouvinte esteja ciente do que esperar e no que se focar. Se isso não acontece, entra em cena o que relata uma anedota muito repetida por homiletas e pregadores norte-americanos:
Conta-se que o Presidente dos Estados Unidos, Calvin Coolidge (1872-1933) voltou da Igreja para casa em um domingo de manhã, a sua esposa lhe perguntou:
– Sobre o que o pregador falou?
Coolidge respondeu:
– Sobre “pecado”.
– Mas o que ele disse sobre ele? – insistiu a sua esposa.
O presidente Coolidge finalmente murmurou:
– Eu acho que ele era contra o pecado…