A expressão “pregação encarnacional” é bastante usada em vários segmentos homiléticos. Ela se refere ao esforço do pregador de “encarnar” a Palavra de Deus, de se “tornar” a mensagem de Deus da Escritura Sagrada. Este é o foco principal do livro de David Day – Preaching witt All You’ve Got: Embodying the Word (“Pregando com tudo o que você tem – Encarnando a Palavra”). Foi publicado nos EUA em 2006 pela Hendrickson. Tem 186 páginas.
A imagem da “encarnação” permeia todas as quatro partes e os 18 capítulos do livro. David começa abordando com a Palavra de Deus que deve primeiro se encarnar no pregador. Nesta parte, ele aborda questões relacionadas com a personalidade e a atitude do pregador, no e fora do púlpito. Um dos capítulos aborda a Bíblia e a imaginação.
Na segunda parte, o autor escreve sobre “a Palavra encarnada em palavras”. Aqui, ele aborda questões como histórias, imagens, metáforas, metáforas, ilustrações, etc. O ponto de partida é o próprio caráter da Bíblia, que está repleta de recursos imaginativos e criativos.
A contextualização (encarnação no mundo) da Palavra de Deus é um dos focos da Parte 3. Além de apontar para a necessidade da aplicação da Palavra à realidade do ouvintes, David também avaliar ferramentas disponíveis que podem auxiliar neste processo, como artes visuais, objetos e informática.
A parte final lida com “a Palavra encarnada nos ouvintes”. São dois capítulos: “Pregando com a congregação” e “Pregando para uma resposta”.
Na chamada de contra capa do livro está colocado o seguinte: “Pregação encarnacional convida pregadores a ‘encarnar a Palavra’ tornando-se sua mensagem por meio de transparência pessoal, histórias contadas com imaginação, metáforas iluminadoras e o uso vívido de imagens”.
Nota 1: Eu me refiro à “pregação encarnacional” em alguns capítulos do meu livro Pregação Criativa (como no 6). A ênfase é a mesma do que a propugnada por David Day.
Nota 2: O autor também escreveu um manual homilético: “A Preaching Workbook”. A última edição é de 2004 e foi publicada pela SPCK Publishing, de Londres.